Rodadas de negociações, sem avanços e sem proposta concreta.

 

Vivemos num regime democrático, em que o máximo e o absoluto é o respeito aos direitos dos cidadãos. E por via de regra, na Sanepar não deveria ser diferente para com seu quadro de funcionários, mas infelizmente quando das negociações salariais acontece o contrário.

Desde março estamos enfrentando dificuldades para conseguir que a diretoria da empresa apresente uma proposta que viabilize a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho, mas até então esta se mostra irredutível, sinalizando apenas com o índice inflacionário do INPC de 5,43% sobre os salários e auxílio alimentação.

No dia 22 de abril, a Sanepar convocou o Saemac para apresentação de sua proposta.

Na Reunião, o Diretor Administrativo Hermes Rodrigues da Fonseca Filho, voltou a reafirmar que a Sanepar mantém a proposta anterior, pelos motivos já mencionado no informativo do dia 24.

Diante da exposição do diretor da empresa, o Saemac propôs a alteração da data base para o mês de setembro, prazo suficiente para que a esta possa apresentar uma proposta que atenda as expectativas dos trabalhadores, na esperança de que até lá esteja solucionado o processo de aporte de capital e aumento das tarifas, tão argumentado pela Sanepar.

Este, comprometeu-se que juntamente com Hamilton Gimenes, representante dos trabalhadores recém eleito junto ao CAD, levariam a sugestão ao Diretor Presidente da Sanepar.

Assim foi feito e este, imediatamente solicitou à USRH e à área financeira da empresa, um estudo sobre a viabilidade de mudança da data base, sem que haja prejuízos para ambas as partes. Comprometeu-se inclusive em levar para a REDIR de hoje para que haja uma definição.

Só para relembrar, as propostas apresentadas na segunda reunião de negociação estão no informativo do Saemac deste mês, as quais entendemos como fundamentais e que incontestavelmente trazem benefícios aos trabalhadores.

O SAEMAC entende que com a proposta acima, a empresa não está fazendo mais que a obrigação.

Companheiros Saneparianos, precisamos ir à luta, unidos e determinados na esperança de que no dia 30 oficialize uma proposta condizente com a realidade do lucro obtido em 2007.

Não deixemos que os resultados de nossos esforços sejam jogados nos cofres da empresa sem um mínimo de reconhecimento daqueles que realmente contribuem para o crescimento e desenvolvimento desta.

Concluído, mais uma vez alertamos os trabalhadores que esse é o momento e contamos com a união de todos, para que juntos sejamos vitoriosos.