Justiça do Trabalho aguarda negociação para encerrar greve
                    Proposta de reajuste salarial deve ser discutida entre Supremo
                    Tribunal Federal (STF) e ministério do Planejamento. Expectativa
                    é encerrar paralisação em 15 dias
                                      A greve dos servidores da Justiça do Trabalho deve durar
                    pelo menos mais 15 dias. Com os braços cruzados desde o último
                    dia 12 de maio, os funcionários reivindicam um reajuste salarial
                    percentual para cada categoria de servidor federal e são
                    contra um projeto de congelamento de salários. Ao todo, são
                    70 trabalhadores com os braços cruzados em Londrina. Somente
                    os serviços mais urgentes estão sendo realizados. Uma reunião
                    entre o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e o Supremo
                    Tribunal Federal (STF) deve definir os rumos da greve. 
                  A colaboradora do Sindicato da Justiça
                      do Trabalho (Sinjutra), Maria de Lourdes Tomaz, disse que
                      a greve está sendo realizada por dois motivos: reajuste
                      salarial e congelamento de salários. “Nós queremos um reajuste
                      da categoria. Não temos percentuais definidos porque são
                      várias carreiras”, afirmou. De acordo com ela, são servidores
                      da Justiça Eleitoral, Federal e do Trabalho, entre outros.
                      “Não temos o teor, mas soubemos de uma proposta do STF
                      que parcela o pagamento”, afirmou. Maria de Lourdes disse
                      que essa proposta será discutida entre o STF e o ministro
                      Paulo Bernardo. 
                  Além disso, os servidores são contra
                    um projeto que tramita no Congresso Federal congelando os
                    salários dos servidores federais por dez anos. “Esse projeto
                    já passou pelo Senado. Queremos a rejeição dele”, afirmou
                    a sindicalista. A paralisação, que é parcial, mantém somente
                    as audiências que já estavam agendadas. Dos cerca de 70 funcionários,
                    aproximadamente 30 estão trabalhando, já que há uma média
                    de quatro servidores por Vara. Ao todo, são sete varas, mais
                    a distribuição. 
                  Segundo Maria de Lourdes, se houver
                    acordo entre STF e ministério do Planejamento, a greve pode
                    ser encerrada em duas semanas. “Esperamos que em 15 dias
                    tenhamos tudo resolvido”, afirmou.
                  fonte: Gazeta do 
                  Povo