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Metalúrgicos tentam obter aumento real
Categoria conseguiu reajuste de 8,3% das montadoras e quer estender porcentual para outras empresas

O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) pretende usar o índice de 8,3%, obtido recentemente em acordo com as montadoras instaladas na região metropolitana, como parâmetro para negociação salarial dos trabalhadores do setor de máquinas, metalurgia e fornecedoras de peças e equipamentos.

O índice representa aumento real de 3,7%, mais a reposição integral da inflação nos últimos 12 meses, medida em 4,44% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A data-base da categoria é em 1º de outubro e, segundo balanço divulgado ontem, o sindicato já fechou acordo com 17 empresas do setor, que também concordaram em pagar aos trabalhadores abono salarial entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil.

Juntas, essas empresas reúnem cerca de 5 mil trabalhadores e correspondem a um terço da produção do setor no Paraná. A maioria das companhias que ainda não fecharam o acordo fornece peças diretamente ao mercado, e não para as montadoras.

“O resultado das negociações foi extremamente positivo. Apenas uma empresa [Thyssen­Krupp Presta, localizada em São José dos Pinhais] parou por 24 horas, o que mostra que as negociações estão andando rápido”, avalia o presidente do SMC, Sérgio Butka.

Segundo cálculos do Dieese, esse aumento deve representar a injeção de R$ 21 milhões na economia paranaense em um ano. “Os acordos consolidam um avanço conquistado com a greve das montadoras, fixando uma referência para as outras negociações”, avalia o economista do Diesse Cid Cordeiro.

O índice de reajuste dos metalúrgicos da RMC está entre os maiores do país, e se iguala ao aumento real obtido pelos trabalhadores de São Caetano do Sul (SP). Para os metalúrgicos do ABC Paulista o índice foi de 6,53%, com 2% de aumento real. Mesmo obtendo maiores reposições nos últimos anos, o salário médio de um metalúrgico paranaense continua sendo, em média, 57% inferior ao de um trabalhador do ABC Paulista.

Dificuldade

Para o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Me­­cânicas e de Material Elétrico do Estado do Paraná (Sindimetal-PR), Roberto Karam, no entanto, será “muito difícil” que as empresas aceitem o índice proposto pelo SMC.

“Os números que estão sendo colocados não têm nenhum embasamento. A negociação passa a ser uma questão política entre os sindicatos, para ver quem tem o melhor índice de reajuste do país”, afirma

“Aumento real, nesta situação, é muito complicado. A crise ainda não passou no Paraná. Muitas indústrias têm a produção voltada à exportação, e esse mercado continua parado”, diz Karam. Segundo ele, o setor metal-mecânico no estado ainda enfrenta uma queda de 13% em média na produção em relação ao mesmo período do ano passado. “No nosso ponto de vista, hoje, a reposição da inflação seria mais realista.”

fonte: Gazeta do Povo

 

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