Sindicato dos Trabalhadores no Saneamento de Cascavel e Regiões Oeste e Sudoeste do Paraná.
 
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Somente com luta para melhorar pisos salariais

Balanço divulgado pelo Dieese mostra achatamento do piso em relação ao salário mínimo

A correção anual dos pisos salariais exige uma estratégia dos sindicatos para que os trabalhadores tenham uma remuneração justa.

Esse é o entendimento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), sobre os pisos fixados para as diversas categorias de trabalhadores, no ano passado.

Em geral, as categorias que ganham pisos salariais são minorias e os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, apontam que cerca de 60% da classe trabalhadora ganha até três salários mínimos, mas os pisos salariais não estão sendo reajustados no mesmo patamar deste.

O Dieese ressalta ainda que os pisos salariais sejam diferentes em diversas regiões do país, inclusive aqui no Paraná, onde temos o Salário Mínimo Regional.

O que chama atenção, no entanto, é a diferenciação onde o piso salarial nacional foi reajustado em 9,21%, saltando de R$ 380.00 para R$ 415.00, a partir de março de 2008, enquanto que o Governo do Paraná reajustou o salário regional em 15%. Um aumento considerável de R$ 73, 80, passando de R$ 474,00 para R$ 547,80.

Pisos salariais estão mais próximos do mínimo

Em 2007, 56% dos pisos salariais estabelecidos em acordos e convenções coletivas firmados em 646 processos de negociação atingiram, no máximo, 1,25 salários mínimos. Em 2005, o primeiro ano em que o DIEESE, através do Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) - realizou este levantamento, 25% das informações apresentavam patamar similar. Por outro lado, no mesmo período diminuiu a proporção de categorias que negociam valores superiores a 2,5 mínimos: passaram de 9,5%, em 2005, para 4,5%, em 2007.

A tendência de aproximação dos pisos salariais negociados ao salário mínimo é decorrência dos aumentos reais aplicados ao menor salário oficial do país, nos últimos anos. Entre 2005 e 2007, o aumento real do salário mínimo correspondeu a 19%, quando comparado com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Correção salarial na SANEPAR

Após observarmos como estão sendo feitos os reajustes salariais, devemos nos ater ao nosso holerite e verificarmos qual é a base de cálculo que vem sendo aplicada pela empresa, para melhorar a nossa condição salarial.

Vale frisar que o Governo Federal apresentou um índice de reajuste de 9,21% e o Governo de nosso Estado 15,2%.

E a SANEPAR? Apenas 5.43%!!!

Em se tratando de matemática financeira é um absurdo.

O que está errado? Quem está andando na contramão da situação econômica?

Será que “alguém” com amplos conhecimentos em cálculos podem nos apresentar uma explicação lógica e analógica? Como sabemos, há um acordo definido entre o governo federal e centrais sindicais para o reajuste do salário mínimo nacional até o ano de 2011. Este será corrigido anualmente pelo índice da inflação do período + o PIB do ano anterior. Dessa forma, nós trabalhadores da SANEPAR chegaremos em 2011, com nosso piso salarial correspondente ao salário mínimo.

Porém, isso não irá acontecer com as categorias que têm seus salários indexados ao salário mínimo e não precisam arrancar os fios de cabelos para manter o seu poder de compra.

Diante destas colocações, comecemos a nos preocupar, pois o nosso poder de compra estará com seus dias contados e com certeza, levaremos a “cesta básica” pra casa, somente se recorrermos ao Auxílio Alimentação.

Somos a soma dos resultados da empresa e certamente temos um projeto de vida pessoal e profissional.

Somos a força que leva a mais de 10 milhões de lares paranaenses, um produto de qualidade e essencial para a vida humana.

Somos incontestáveis e incansáveis promotores de saúde.

Devemos parar um pouco e decidir se deveremos buscar o reconhecimento e a valorização da nossa mão de obra ou deixarmos que a empresa nos conduza a sua maneira, sem recomposição salarial, rumando ao salário mínimo.

Esperamos que os trabalhadores não se sintam impotentes à forma que está sendo imposta pela empresa, como única garantia de sobrevivência.

Devemos sim exigir respeito e dignidade e um reajuste digno que corresponda a todas as expectativas daqueles que defendem o nome da empresa e garantem os números necessários para seu incontestável crescimento.


CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)
TRT (Tribunal Regional do Trabalho)
TST (Tribunal Superior do Trabalho)
MTE (Ministério do Trabalho e Emprego)

 

 

 

 

 

 

 
 

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